Na noite de São João
No sertão da Carnaíba
Emendaram os bigodes
E o couro comeu sem dó
O desafio do século
Gaguinho boca de pandeiro
De Paraíba
Guitarra de cipó
Sou gago desde menino
Bem antes do microfone
Que eu já era cantador
Raspando garfo no prato
Descobri o regioná
E com os oito batutas
Fui sambar no exterior
Vindo a pé da Paraíba
De bagagem: A viola
No silencioso do mato
Deparei com a cidade
Tocando os dedos no rádio
E com bambus de com Taquara
Construí essa guitarra
Já que eu não tenho nada
Contra instrumento algum
Mas tocador toma choque
Vivo até a reclamar
Com os ouvidos doendo
No som dessa sua guitarra
E do seu fio quilote
E recolhe, seu Gaguim
A sua insignificância
E no meio da multidão
Só dá eu e o trio elétrico
No país do futebol
E tu é bom pra tuas negas
Só em recinto fechado
Com toda essa sua arrogância
E toda essa sua zoada
Se manca seu Paraíba
Que até pau lá forte quara
Quando faltar energia
Quero ver a sua cara
E gaguinho até clarear
Pra acabar com a tal da briga
Surgiu os nove baianos
Que não tendo nenhum lado
Nem partido, nem filó
No samba da minha terra
No choro brasileirinho
Juntar os dois num canto só
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo